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A partir de que idade devo introduzir açúcar na alimentação das crianças?

Qual pai ou mãe nunca recebeu conselhos de amigos e parentes sobre a alimentação de seus filhos pequenos, não é mesmo? A introdução de alimentos, especialmente aqueles com açúcares, é um processo que requer cuidado e acompanhamento profissional. A seguir, vamos abordar os detalhes essenciais dessa etapa tão importante para o desenvolvimento das crianças.

Orientação do Ministério da Saúde


De forma geral, o consenso é de que as crianças não tenham contato com alimentos doces até os dois anos de idade.


O Ministério da Saúde, inclusive, tem um Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, reforçando que nos primeiros dois anos de vida, frutas e bebidas não devem ser adoçadas com nenhum tipo de açúcar e também não devem ser oferecidas preparações que tenham o ingrediente, como bolos, biscoitos, doces e geleias.


O mesmo se aplica aos alimentos industrializados, como achocolatados, bebidas açucaradas, cereais matinais, gelatina em pó com sabor, mingaus instantâneos preparados com farinhas de cereais (como arroz, milho e outros), iogurtes com sabores, guloseimas como balas, chicletes, pirulitos e chocolates, além de biscoitos e bolachas doces.


É importante ressaltar que o açúcar pode estar presente na alimentação com diferentes nomes, tais como xarope de glicose, glucose, xarope de milho, maltodextrina, entre outros.


E por que é melhor esperar até os dois anos da criança para oferecer doces? Existem várias razões! Algumas são conhecidas pela população, enquanto outras são mais incomuns.


Alimentação de qualidade


Primeiramente, é importante ressaltar a questão do valor nutricional dos alimentos açucarados.


Embora o açúcar forneça um alto valor energético, sua composição nutricional não é equilibrada de forma adequada. Portanto, esse aumento na ingestão, especialmente para uma criança, não é recomendado para garantir um crescimento saudável.


Preferência por doces


O desenvolvimento do paladar é algo que realmente merece a atenção dos pais. Afinal, entre uma maçã e um bombom, qual opção você acha que o seu filho vai optar? Essa escolha é algo natural do ser humano!


Não é incomum encontrarmos crianças que rejeitam o sabor das frutas devido ao paladar acostumado ao açúcar. O mesmo acontece com verduras e legumes em comparação aos alimentos industrializados.


Saúde bucal em evidência


É evidente que a saúde bucal das crianças não pode ser negligenciada quando se trata do consumo de doces.


Crianças com idades entre zero e seis anos que consomem açúcar com alta frequência estão altamente propensas ao desenvolvimento de cáries. Mas será que os problemas podem ser ainda mais graves?


A resposta é SIIIIM. Placa bacteriana, gengivite, mau hálito, dentes sensíveis, má formação... A lista de consequências prejudiciais causadas pelo açúcar é extensa!


Portanto, é crucial prestar atenção não apenas à quantidade de açúcar, mas também à frequência com que ele é consumido, pois isso afeta a formação de bactérias na superfície dos dentes. Assim, uma dieta saudável e uma escovação adequada são a combinação essencial para o sucesso da saúde bucal das crianças.


Cuidados extras


Se você ainda não está convencido da importância de adiar a introdução de açúcar na dieta das crianças, a lista de impactos negativos para a saúde dos pequenos está longe de terminar.


Diversas evidências científicas comprovam que o consumo precoce de açúcar está associado a doenças como diabetes, obesidade e problemas cardíacos na vida adulta.


Além disso, o açúcar também está diretamente relacionado ao ganho de peso em crianças.


Portanto, lembre-se: as crianças não sentem falta do açúcar porque nunca foram expostas a esse tipo de alimento! Elas podem ter uma alimentação equilibrada, repleta de cores, sabores e texturas, sem a necessidade de doces. Pense no longo prazo e evite a introdução de açúcar na alimentação das crianças, pelo menos até os dois anos de idade.


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